quarta-feira, 30 de julho de 2014

Resumo do mês de Julho

Julho chegou e passou... em um piscar de olhos!
Foi um mês de dias sem internet, de dias viajando, de eventos de anime e de começo de semestre. Nossa, parece que todo mês depois que fiz o blog tenho um motivo para ler pouco rsrs.
Até Junho li 41 livros :) Em Julho minhas leituras se resumiram a cinco.

Lidos até Julho:

42. Bela Maldade
43. Anjos da Morte - Filhos do Éden
44. Bando de Dois
45. A Piada Mortal
46. Copo Vazio

Lendo:

A Dança dos Dragões - As Crônicas de Gelo e Fogo
Efeito Manticore - Crônicas dos Senhores de Castelo

Espero que em Agosto eu leia mais, tire o atraso e chegue bem perto dos 60 livros, a meta inicial para o ano *-*

Batman: A Piada Mortal



Allan Moore, um dos mais geniais roteiristas do mundo nerd, e o artista Brian Bolland criaram Batman: A Piada Mortal, uma graphic novel perfeita para os fãs de Batman.
Não é surpresa nenhuma que o Coringa é um dos vilões mais famosos do mundo dos quadrinhos, quem sabe o maior de todos! Nessa graphic novel, temos uma explicação para o surgimento desse cara.
O que podemos supor é que o que é retratado em A Piada Mortal não é exatamente a verdade. Pode ser mais uma versão inventada pela mente nada sã de nosso querido vilão.
O enredo é o seguinte: o Coringa, em mais uma de suas aventuras decide enlouquecer o principal aliado de seu pior inimigo, o comissário Gordon, e para isso o sequestra, não antes de atirar e de violentar sua filha, Bárbara. Cabe então ao Cavaleiro das Trevas o impedir.
A suposta história do Coringa é contada em flashback. Nestas cenas, a história é colorida em cinza, exceto por algum objeto específico (primeiro um pote de tentáculos, depois camarões, até chegar ao capuz vermelho do Coringa). A cada novo flashback, o objeto destacado ganha uma intensidade maior de vermelho. Achei isso muito interessante.
A edição traz ainda duas histórias extras, sendo uma delas a longínqua história publicada em Batman 1, nos anos 40.
A arte de A Piada Mortal é incrível, traços marcantes e sinistros a seu modo. E nada como terminar a empreitada com uma piada! HAHA! Leitura obrigatória para fãs de quadrinhos e do Batman.

Bela Maldade... e que maldade!


Esse foi o primeiro livro da literatura australiana que li e gostei muito, ambientada em Sidney e outras cidades. Bela Maldade daria um ótimo roteiro de filme teen hollywoodiano.
A história gira em torno da amizade de Katherine e Alice, duas garotas bonitas que se conhecem meio que de repente e já se tornam melhores amigas.
Katherine é a narradora do livro. Ela é a uma menina misteriosa e não muito amigável, com um passado que prefere esquecer, um passado negro que causou uma tragédia familiar. Levamos pelo menos metade do livro para começar a entendê-la. Mora com a tia, depois de ter se mudado para Sidney numa tentativa de fugir do passado.
Alice, uma garota popular, muito bonita e rica, que mora sozinha. Surge repentinamente na vida de Katherine, convidando-a para uma festa e lhe dedicando muita atenção. Tanta que, embora preferisse viver no anonimato, Katherine se encanta pelo entusiasmo da nova amiga.
Elas começam a frequentar festas, a sair e a beber juntas, e Katherine vê nela a oportunidade de ter novamente uma vida feliz e normal.
No entanto, quanto mais conhece Alice, Katherine vai percebendo que a amiga tem um lado sombrio, e às vezes, cruel. E pior: quando tenta se afastar, ela descobre que Alice odeia ser rejeitada.
O livro é muito bom, e sua narrativa é dividida em três tempos: a vida de Katherine antes e durante a tragédia familiar; o momento em que ela convive com Alice; e alguns anos depois, quando Katherine é mãe.
Com várias diálogos engraçados, uma revelação inesperada, alguns momentos de extrema tensão e outros muito tristes, Bela Maldade acabou se tornando um dos meus livros favoritos. Recomendo para todos que curtem histórias realistas e de pessoas cruéis.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Entrevista #01: Agueda Faon, escritora de O Espelho da Intenção

Olá leitores compulsivos!
Galera eu fiz uma breve entrevista com a escritora Agueda Faon, do livro O Espelho da Intenção. Demorou bastante para eu postar, mas enfim, está publicado!
Acompanhe aqui:

1. Olá, tudo bem?
Tudo bem. Espero que com você também. : D

2. Fale um pouco de O Espelho da Intenção.
Escrevi O Espelho da Intenção em 2011, da metade do ano em diante. Eu o escrevia depois que chegava do trabalho. Por eu ser 99,9% inconformada com a sociedade na qual vivemos, rsrsrs, foi um prato cheio me aproveitar da fantasia para expressar a minha idealização de um mundo melhor. Diferentemente das continuações que estou fazendo desse livro, eu não planejei uma estrutura para a estória do "O Espelho da Intenção". Apenas criava as cenas na minha mente e as escrevia. Foi uma espécie de terapia escrevê-lo.

3. Você tem algum autor que usou como inspiração?
Sim. J.K.Rowling. Graças a ela tive a inspiração para usar a magia na literatura.

4. Ama alguma saga de livros em especial?
Confesso que nunca acompanhei na íntegra nenhuma saga de livros.

5. O que você sentiu quando viu seu livro publicado?
Não sou mãe, mas acho que o sentimento é semelhante. É como segurar seu primeiro filho nos braços. É mágico!

6. Como você vê a literatura brasileira hoje em dia?
Nossa literatura ganhou muitos escritores e escritoras talentosos, que não ficam nada distantes em talento dos grandes nomes lá de fora. 

7. Alguma dica para quem quer se tornar escritor?
Recomendo muita leitura analítica de críticas dos leitores, bem como a leitura de livros diversos (O Skoob é excelente para isso!). É perfeito para nos aperfeiçoarmos. Quando estiver elaborando um livro, faça incontáveis revisões em dias alternados. Só assim para aprimorarmos o texto.

8. Teremos mais de Agueda Faon no futuro?
Se Deus quiser sim. Duas continuações já estão prontas, no entanto, com menor número de páginas cada uma. A primeira continuação é "O Espelho da Intenção e o Início das Missões" e a segunda "O Espelho da Intenção e o Pacto de Livros". As próximas ainda não posso revelar o nome pois não estão registradas, mas em breve desejo apresentá-las.
 
Obrigado, Agueda! Abraços!
Abraços, Walber! E muito obrigada pela atenção que tem me dado.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Literatura nacional: Copo Vazio

Escrevo esta resenha ainda em meio a uma depressão literária pós-Copo Vazio. Esse livro é incrível! Amei o personagem Júlio, um típico adolescente da periferia com problemas na família.
Júlio é um rapaz que não gosta de estudar, é imprudente e não anda com a melhor das companhias. Ele mora na periferia com uma mãe alcóolatra que o faz passar por uma série de vexames. Seu pai é rico e paga sua escola além de lhe dar uma mesada que custa o dobro do determinado pelo juiz.
O rapaz não aceita ir morar com o pai, como este sempre sugere, pois não quer abandonar a mãe à própria sorte ou aos cuidados de outros. Ela é a pessoa que Júlio mais ama no mundo e por quem ele faria tudo.
Tudo começa quando Eduardo, o melhor amigo de Júlio, aparece em sua casa de madrugada e pede para que ele guarde um pacote em sua casa. Júlio fica cismado, mas obedece, pois se lembra de todas as vezes que seu amigo o ajudou.
Então Júlio começa o ano letivo na escola nova. Os colegas, um bando de garotos ricos que o olham com desdém e curiosidade. Ele decide então que deve se impor, e começa a agir como um idiota, sendo arrogante com os professores e desafiando os diretores. Acaba ganhando “respeito” através do medo.
Até que conhece Marta, uma menina – também rica – que o trata gentilmente e o inclui em seus círculos de amizade. Júlio se apaixona por ela e passa a rever suas atitudes.
A coisa se complica quando sua mãe embarca em novas crises, indo algumas vezes parar no hospital, e quando um homem misterioso ronda a casa de Júlio perguntando por Eduardo.
Tá! Já contei o suficiente, acho que até demais. Tudo o que posso dizer é que gostei muito de Copo Vazio e que o final foi bem chocante. Quando eu achei que estava tudo bem e terminado, BUM!, acontece algo inesperado. Mas gostei! É um final que encaminha para um futuro mais agradável, embora meio-vazio.

O lado bom e louco da vida

Alguns meses atrás eu li “Perdão, Leonard Peacock”, do mesmo autor de O Lado Bom da Vida, e disse que quando lesse o best-seller de Matthew Quick postaria aqui a resenha; e aqui estou.
Agora posso afirmar duas coisas que alguns leitores não irão concordar: gostei bem mais de Perdão que deste livro, e gostei mais do filme O Lado Bom da Vida (até porque os protagonistas são os lindos Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, dois dos meus atores favoritos) que do livro.
O livro de Matthew Quick ilustra muito bem a mentalidade alucinada de um cara apaixonado e viciado em musculação. Pat não é um protagonista ruim, mas também passa longe do amável.  Ele é chato! Abusei de ouvir o nome Nikki, que ele insiste em repetir a cada três ou quatro parágrafos. E ele fala muito de futebol. Não sei absolutamente nada de futebol americano, então não entendi direito as partes referentes a jogos.
Por outro lado, me apaixonei pela Tiffany. Ela sim é uma personagem incrível, linda e louca, tudo na medida certa... ou não.
Mas falando um pouco do enredo, Pat acaba de sair de um período no lugar ruim – um centro psiquiátrico onde passou anos de sua vida. Ele acha que se passaram apenas alguns meses e tem esperanças de reatar o casamento com sua ex-esposa Nikki, e para isso ele é viciado em musculação e começa a devorar ler os livros que ela recomenda a seus alunos de literatura.
Com diálogos engraçados, capítulos curtos e fluidos, e alguns, não raros, parágrafos entediantes, O Lado Bom da Vida é a história emocionante de um homem que não desiste de seus sonhos e muito menos da felicidade, que acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Recomendo para qualquer pessoa que goste de boas histórias, mas não digo que é um livro excepcional!

sábado, 12 de julho de 2014

Um menino prodígio e suas 19 Katherines

Com esse livro eu aprendi que não sou um gênio, mas sim um prodígio. E que, assim como o protagonista Colin, perdi minha grande oportunidade de ser um gênio.
O Teorema Katherine é um livro do autor John Green, que embora não seja tão popular quanto A Culpa É das Estrelas, é quase tão bom quanto. É um livro que eu recomendo muito para qualquer adolescente.
Colin é um garoto frustrado, por dois motivos em especial. Primeiro, ele é um prodígio, um garoto com mente privilegiada, que fala várias línguas e tem certa obsessão por anagramas. O problema é que ele sempre quis ser um gênio, deixar para a humanidade algum marco, algo que o deixe eterno. E, segundo ele, as pessoas se tornam gênios aos 12 ou 13 anos, e ele perdeu sua oportunidade.
O segundo motivo é que ele namorou com 19 garotas e todas elas se chamavam Katherine, e todas elas terminaram o namoro com ele. De cara achei absurdo o fato de um garoto nerd e frustrado ter namorado 19 vezes, mas ao longo do livro descobrimos que muitos desses namoros não passaram de paixonites de acampamentos ou namoricos de duas semanas.
Após receber seu 19° pé na bunda, Colin meio que entra em uma depressão devastadora, sendo salvo por seu melhor e talvez único amigo, Hassan, um garoto divertido que nunca namorou.
Hassan e Colin partem em uma viagem de carro e vão parar em uma cidadezinha povoada por caipiras hospitaleiros e muito gentis. Em meio aos comentários cheios de humor de Hassan, eles se tornam amigos de Lindsey, uma garota que por coincidência namora um Colin, e são contratados pela mãe dela para fazer um trabalhinho.
Então, Colin tem a brilhante ou não ideia de criar o Teorema da Previsibilidade das Katherine, que segundo ele pode prever o desfecho de qualquer relacionamento.
E é em torno disso que a história se desenrola, cheio de diálogos engraçados e sarcásticos num livro rápido e fluido. Mais uma vez, John Green mostra que além de ótimo escritor, sabe criar personagens adolescentes com os quais muita gente se identifica perfeitamente.
Há quem não tenha gostado de O Teorema Katherine, mas eu aprovei e super recomendo. Leia e julgue você mesmo!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Resumo do mês de Junho


Depois de vários dias sem postar, estou de volta. Desculpem-me estava sem internet. Na verdade ainda estou, mas isso não vem ao caso.
Enfim, vim postar o resumo do mês de junho, que já acabou há oito dias.
Até Maio tinha lido 33 livros.
Junho, mês de férias, mas também de seguidas ressacas literárias. O resultado foi positivo: oito livros lidos *-*

Lidos em Junho:
34. O Festim dos Corvos - As Crônicas de Gelo e Fogo
35. Algoritmos Sagrados (HQ)
36. A Queda dos Reinos
37. O Espelho da Intenção
38. Os Legados da Número Seis - Os Arquivos Perdidos
39. O Teorema Katherine
40. Os Legados do Número Nove - Os Arquivos Perdidos
41. O Lado Bom da Vida

Lendo:
A Dança dos Dragões - As Crônicas de Gelo e Fogo

Aeh! Metade do ano e li mais de 40 livros \o/ Show! *-*