quarta-feira, 30 de julho de 2014

Bela Maldade... e que maldade!


Esse foi o primeiro livro da literatura australiana que li e gostei muito, ambientada em Sidney e outras cidades. Bela Maldade daria um ótimo roteiro de filme teen hollywoodiano.
A história gira em torno da amizade de Katherine e Alice, duas garotas bonitas que se conhecem meio que de repente e já se tornam melhores amigas.
Katherine é a narradora do livro. Ela é a uma menina misteriosa e não muito amigável, com um passado que prefere esquecer, um passado negro que causou uma tragédia familiar. Levamos pelo menos metade do livro para começar a entendê-la. Mora com a tia, depois de ter se mudado para Sidney numa tentativa de fugir do passado.
Alice, uma garota popular, muito bonita e rica, que mora sozinha. Surge repentinamente na vida de Katherine, convidando-a para uma festa e lhe dedicando muita atenção. Tanta que, embora preferisse viver no anonimato, Katherine se encanta pelo entusiasmo da nova amiga.
Elas começam a frequentar festas, a sair e a beber juntas, e Katherine vê nela a oportunidade de ter novamente uma vida feliz e normal.
No entanto, quanto mais conhece Alice, Katherine vai percebendo que a amiga tem um lado sombrio, e às vezes, cruel. E pior: quando tenta se afastar, ela descobre que Alice odeia ser rejeitada.
O livro é muito bom, e sua narrativa é dividida em três tempos: a vida de Katherine antes e durante a tragédia familiar; o momento em que ela convive com Alice; e alguns anos depois, quando Katherine é mãe.
Com várias diálogos engraçados, uma revelação inesperada, alguns momentos de extrema tensão e outros muito tristes, Bela Maldade acabou se tornando um dos meus livros favoritos. Recomendo para todos que curtem histórias realistas e de pessoas cruéis.

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