terça-feira, 22 de julho de 2014

Literatura nacional: Copo Vazio

Escrevo esta resenha ainda em meio a uma depressão literária pós-Copo Vazio. Esse livro é incrível! Amei o personagem Júlio, um típico adolescente da periferia com problemas na família.
Júlio é um rapaz que não gosta de estudar, é imprudente e não anda com a melhor das companhias. Ele mora na periferia com uma mãe alcóolatra que o faz passar por uma série de vexames. Seu pai é rico e paga sua escola além de lhe dar uma mesada que custa o dobro do determinado pelo juiz.
O rapaz não aceita ir morar com o pai, como este sempre sugere, pois não quer abandonar a mãe à própria sorte ou aos cuidados de outros. Ela é a pessoa que Júlio mais ama no mundo e por quem ele faria tudo.
Tudo começa quando Eduardo, o melhor amigo de Júlio, aparece em sua casa de madrugada e pede para que ele guarde um pacote em sua casa. Júlio fica cismado, mas obedece, pois se lembra de todas as vezes que seu amigo o ajudou.
Então Júlio começa o ano letivo na escola nova. Os colegas, um bando de garotos ricos que o olham com desdém e curiosidade. Ele decide então que deve se impor, e começa a agir como um idiota, sendo arrogante com os professores e desafiando os diretores. Acaba ganhando “respeito” através do medo.
Até que conhece Marta, uma menina – também rica – que o trata gentilmente e o inclui em seus círculos de amizade. Júlio se apaixona por ela e passa a rever suas atitudes.
A coisa se complica quando sua mãe embarca em novas crises, indo algumas vezes parar no hospital, e quando um homem misterioso ronda a casa de Júlio perguntando por Eduardo.
Tá! Já contei o suficiente, acho que até demais. Tudo o que posso dizer é que gostei muito de Copo Vazio e que o final foi bem chocante. Quando eu achei que estava tudo bem e terminado, BUM!, acontece algo inesperado. Mas gostei! É um final que encaminha para um futuro mais agradável, embora meio-vazio.

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